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As principais causas da perda auditiva com a idade

Existem vários motivos pelos quais a audição tende a se deteriorar com a idade. Alguns deles incluem:

  • Perda de elasticidade – com a idade, o corpo passa a produzir menos elastina. Isso inevitavelmente significa que os tecidos moles em todo o corpo tornam-se menos elásticos, inclusive as partes do ouvido interno. O efeito disso é que o ouvido funciona de forma menos eficaz, causando a perda auditiva.
  • Danos aos cílios: o ouvido interno é coberto por estruturas minúsculas, parecidas com cabelos, chamadas cílios. Seu movimento é uma parte fundamental do processo pelo qual as ondas sonoras viajam através do ouvido. Ruídos fortes podem danificar os cílios, que não se recuperam. Ao longo do tempo, danos a uma quantidade significante de cílios contribuem para a perda auditiva.
  • Condições de saúde crônicas: condições como diabetes, problemas circulatórios e/ou doenças cardíacas têm um efeito sistêmico no corpo. O resultado é uma deterioração generalizada, incluindo a perda auditiva.
  • Efeitos colaterais de medicamentos: alguns tipos de medicamentos podem causar perda auditiva.

Quais frequências sonoras são perdidas primeiro?

A perda auditiva não significa apenas a incapacidade de ouvir sons de baixo volume, pois ela também pode afetar o tom que uma pessoa ouve e a capacidade de captar um som em meio a outros. 

Perda de volume

Quanto à perda de volume, um ouvido normal pode captar sons a partir de um único decibel. À medida que a perda auditiva diminui, o volume em que o ouvido capta o som aumenta.

Com uma perda auditiva leve, por exemplo, a pessoa não conseguirá distinguir sons abaixo de 20 decibéis. 

A perda auditiva moderada faz com que a pessoa não consiga ouvir ruídos mais baixos de 41 a 55 decibéis.

Quando as pessoas não conseguem distinguir sons entre 55 e 70 decibéis, mais ou menos, sua qualidade de vida pode começar a ser prejudicada significativamente. A fala humana tem em média 65 decibéis. Não conseguir ouvir (e consequentemente participar de) uma conversa gera isolamento e solidão, que têm um impacto devastador na saúde e na qualidade de vida.

No lado mais extremo do espectro da perda auditiva, as pessoas são descritas como "profundamente surdas" quando não conseguem ouvir abaixo de 90 decibéis. Com tal nível de perda auditiva, a conversa é praticamente indistinguível.

Perda de frequência sonora

Em média, uma pessoa jovem saudável consegue ouvir sons de 20 até 20.000 Hz. Conforme as pessoas envelhecem, é na parte superior da faixa de frequência que elas perdem a capacidade de ouvir primeiro.

Enquanto uma pessoa na faixa dos 20 anos consegue ouvir até 17.000 Hz ou mais, até a faixa dos 30 anos tal frequência terá diminuído para aproximadamente 16.000 Hz. Ao chegar na casa dos 50 anos, o alcance de sua audição normalmente terá diminuído para cerca de 12.000 Hz. 

Essas mudanças não são particularmente problemática e fazem parte do envelhecimento normal. Infelizmente, uma deterioração maior do ouvido, causada por um ou mais dos fatores listados acima, pode fazer com que a faixa de frequência que uma pessoa consegue ouvir diminua ainda mais.

A maioria dos sons que ouvimos diariamente está entre 2000 e 5000 Hz. O canto de um pássaro, por exemplo, mede entre 1000 e 8000 Hz. A maioria das partes da fala humana tem frequências entre 2000 e 4000 Hz. Uma vez que a capacidade de uma pessoa de detectar frequências diminui para menos de 7000 ou 8000 Hz, sua capacidade de ouvir é significativamente comprometida.

A perda da capacidade de detectar a faixa de frequência é um dos principais motivos pelos quais as pessoas podem ter dificuldades de ouvir uma conversa quando há ruído de fundo, mesmo que o ruído seja de baixo volume.

Sintomas da perda auditiva precoce

Muitas pessoas com perda auditiva precoce não percebem que têm quaisquer sintomas. Por exemplo, embora a capacidade de ouvir frequências altas já tenha começado a diminuir quando a pessoa está na casa dos 30 anos, a maioria das pessoas não perceberá impacto negativo em suas vidas.

Os primeiros sintomas da perda auditiva incluem:
  • Dificuldade de acompanhar uma conversa quando há um nível baixo de ruído de fundo. Em particular, as consoantes podem ser difíceis de distinguir.
  • Ruídos soando abafados.
  • Perceber que você precisa aumentar o volume do rádio ou da televisão mais do que antes.
  • Precisar pedir frequentemente que as pessoas falem mais alto, mais devagar ou claramente para que você consiga ouvir o que elas estão dizendo.
  • Dor de ouvido.
  • Zumbido (tinido nos ouvidos) ou outros ruídos auditivos indesejados.
Se perceber quaisquer desses sinais, é importante procurar um profissional de saúde auditiva para examinar sua audição imediatamente. Embora em muitos casos seja possível mitigar a perda auditiva usando aparelhos auditivos apropriados, ela também pode decorrer de patologias subjacentes (por exemplo, pressão alta não tratada). Nessas circunstâncias, a detecção precoce pode permitir o tratamento apropriado. Por sua vez, isso reduzirá o risco de uma deterioração ainda maior da audição (e potencialmente de outros aspectos da saúde).

Intervenções precoces eficazes

O tipo certo de aparelho auditivo, em combinação com medidas preventivas para minimizar o risco de uma deterioração ainda maior, é essencial para gerenciar a perda auditiva. 

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As informações contidas neste artigo se destinam somente para fins educacionais e informativos. Você não deverá usar as informações como alternativa ou substituto ao conselho médico profissional. Em caso de dúvidas sobre a sua saúde, sempre consulte um médico ou outro profissional de saúde auditiva.