Surdez

Essa é a terminologia adequada para se referir a quem tem surdez profunda, seja ela unilateral ou bilateral (em um ou nos dois ouvidos). Comumente, a pessoa surda já nasce sem a audição ou a desenvolve ainda no período pré-lingual. Muitas vezes; “Aparelhos Auditivos Potentes” e até “Implantes Cocleares” conseguem ajudar nesse processo. São raras as exceções que não conseguem uma compensação, ou tratamento à tempo… e assim, não ouvir acaba sendo uma consequência.

Na grande maioria dos casos, o processo de alfabetização vai acontecer normalmente, quando o problema é tratado logo no início. E se isso não acontecer, o indivíduo tem a opção de se alfabetizar em LIBRAS (a Língua Brasileira de Sinais).

Vale reforçar que surdo-mudo é um termo defasado e que não deve mais ser utilizado. Outra distinção deve ser feita com relação ao termo Surdo: quando grafado em maiúsculo, sinaliza alguém que faz parte da comunidade Surda, isto é, aqueles que se utilizam da LIBRAS para se comunicar.

Mesmo hoje, tendo diversas opções de tratamento e soluções, a existência dessa fatia/comunidade reforça a importância do investimento em medidas que possibilitam a acessibilidade e a inclusão desse grupo de pessoas em todos os ambientes.

Deficiência auditiva

Diferentemente de quem nasce surdo, o deficiente auditivo é alguém que nasceu ouvindo e teve perda auditiva ao longo da vida. Na maioria dos casos, essa pessoa ainda apresenta algum percentual de audição.

Como cresceram no mundo ouvinte, o mais comum é que essas pessoas tenham sido alfabetizadas em português. Assim, elas se utilizam de outros recursos para se comunicarem, como a leitura labial e o aparelho auditivo, que é o mais indicado para essa compensação. Por isso nem sempre os deficientes auditivos se comunicam por meio da LIBRAS.

Existem diversos fatores que podem contribuir para a perda parcial da audição ao longo da vida. Entre elas, destaca-se:
  • trabalho em locais com barulho extremo;
  • acidentes envolvendo explosões, tiros ou outras descargas sonoras intensas;
  • agravamento de infecções no ouvido;
  • utilização de determinados medicamentos.
Todavia, a principal causa da perda auditiva é natural e está relacionada ao envelhecimento. Comumente, a partir dos 50 anos são registrados os primeiros indícios da perda auditiva. Ainda que você “ache normal”, ela não deve ser negligenciada e é importante procurar auxílio médico assim que os primeiros sintomas sejam percebidos.

A possibilidade da perda auditiva reforça a importância da proteção à audição. É preciso utilizar os equipamentos necessários quando próximo a barulhos estridentes, além de realizar check ups periódicos, preferencialmente com fonoaudiólogos (profissionais responsáveis por avaliar a saúde auditiva).

Entendeu a diferença entre surdo e deficiente auditivo? Conhecer as particularidades de cada um desses casos é importante para saber como lidar com essas pessoas de forma inclusiva e, também, respeitosa.

Aproveite a visita ao nosso site e saiba mais sobre a importância do fonoaudiólogo no atendimento a deficientes auditivos. Boa leitura e até a próxima!