As vias nervosas que fazem ligação com o cérebro também podem ser atingidas, o que torna mais grave o caso. Na terceira idade, esse é o tipo mais comum de surdez, conhecida como presbiacusia.
O indivíduo com essa forma de perda auditiva não consegue ouvir muito bem os sons mais fracos. Os sons mais altos, por sua vez, não são ouvidos de forma clara ou são abafados.
Reconhece essas características? Então, se informe mais sobre o assunto neste artigo!
Quais são as causas da perda auditiva neurossensorial?
São diversas as causas desse problema. Existem as questões de hereditariedade que estão relacionadas às doenças da mãe no período pré-natal. Além disso, traumas físicos na região da cabeça e prematuridade são identificados com frequência como causas quando a enfermidade é diagnosticada.
Pessoas com doenças auriculares autoimunes e que já tiveram que lidar com infecções na região devem ficar atentas, assim como quem já teve meningite ou caxumba.
O processo natural de envelhecimento é também um dos motivos mais comuns para a manifestação da perda — idosos diabéticos e hipertensos estão mais facilmente sujeitos a ela.
Entretanto, a partir dos 32 anos em homens e 37 anos nas mulheres, sintomas desse tipo de perda auditiva podem começar a se manifestar, então é necessário ter atenção ainda que essa faixa etária seja considerada ainda jovem.
Quais são os sintomas mais frequentes?
A dificuldade para escutar qualquer tipo de som é o primeiro sinal de que algo está errado. É preocupante também quando entender a fala torna-se complicado mesmo com o interlocutor próximo, tanto quanto a dificuldade em separar um som do outro.
Essa dificuldade pode aparecer quando se trata de identificar de onde um som vem, o que acontece bastante na perda unilateral, ou na dificuldade em ouvir conversas em lugares com ruídos, como ruas muito movimentadas, festas e shows.
Além disso, pequenos hábitos diários devem ser observados. Se você está com a televisão ou o rádio em um volume acima do que costumava, pode estar com perda e nem mesmo percebeu de imediato.
Por vezes, esses problemas também acontecem por causa do acúmulo de cera no ouvido e basta uma limpeza para solucionar a questão. Contudo, somente um médico especialista poderá confirmar se é esse o caso e, por isso, não se deve tentar fazer esse procedimento por conta própria em casa.
Algumas doenças também podem afetar as células auditivas. Como, por exemplo, a meningite, a esclerose múltipla, a diabetes e o neuroma acústico. Durante o tratamento, é possível que o médico responsável ajuda no diagnóstico da perda neurossensorial e faça o encaminhamento para outro especialista.
Quando a questão não é hereditária, o ideal é prevenir o problema evitando o contato direto com sons muito altos e ambientes repletos de ruído. Se alguma infecção no ouvido aparecer precisa ser tratada quanto antes para que também não evolua para algo mais grave.
Como é feito o diagnóstico da doença?
É de suma importância que o diagnóstico seja realizado o mais rápido possível. Afinal, quanto mais rapidamente um tratamento for iniciado, menores são as consequências de perda. Essa recomendação é válida tanto para crianças quanto para adultos e idosos.
O especialista a ser consultado é o otorrinolaringologista. Ele solicitará uma lista com todos os sintomas percebidos e há quanto tempo foram percebidos. O histórico médico é muito importante e se houver informações sólidas a respeito da gravidez da mãe, tanto melhor.
É provável que o médico peça alguns exames específicos, como a audiometria e a timpanometria. Com eles, será feita a medição da capacidade auditiva e a verificação dos motivos pelos quais a perda está se manifestando.
Existem formas de prevenir ou retardar seu surgimento?
É possível prevenir a perda auditiva neurossensorial com algumas providências simples. A começar pela utilização de protetores auriculares sempre que estiver em contato com ruídos muito intensos. Existem modelos bastante confortáveis e de fácil adaptação.
Outra questão importante, mas ignorada por muitas pessoas, é a periodicidade ao visitar um médico especialista. Mesmo que tudo pareça bem a princípio, é em uma oportunidade assim que você terá um diagnóstico com bastante antecedência se for o caso.
Evite também se automedicar e compre medicamentos apenas com receita. Para as gestantes, vale a recomendação de realizar um acompanhamento pré-natal minucioso.
Quando as causas têm relação genética, infelizmente as ações preventivas não são possíveis. No entanto, apesar de não ter cura, o tratamento em geral traz resultados satisfatórios.
Como funciona o tratamento para o problema?
A identificação de um tratamento adequado considera o grau da perda auditiva, e também pode evoluir com o passar do tempo e a resposta do indivíduo. Porém, as principais possibilidades de tratamento para a perda auditiva neurossensorial são as seguintes.
Medicamentos
A perda auditiva súbita, que é mais comum em pessoas com problemas metabólicos, pode pedir tratamento medicamentoso. Ele consiste no uso de corticosteróide.
No entanto, esse é um caso muito específico. Na maioria das perdas auditivas neurossensoriais, o uso de medicamentos não ajuda, já que a perda se dá progressivamente.
Aparelho auditivo
O uso de aparelhos auditivos é o tratamento mais indicado para o problema. Eles ajudam a amplificar sons para que o usuário consiga ouvir com mais clareza.
Além disso, eles também ajudam a aumentar o estímulo ao cérebro, de modo a reduzir o esforço auditivo. Assim, qualquer chance de efeitos e alterações demenciais é reduzida.
Implante coclear
Em casos mais severos e profundos, porém, os aparelhos não ajudam. O tratamento recomendado então é o implante coclear, um procedimento cirúrgico para introduzir uma prótese eletrônica na orelha interna, que estimula diretamente o nervo coclear.
A boa notícia é que, se todas as recomendações médicas forem seguidas à risca, os resultados são perceptíveis rapidamente logo no início do tratamento. No caso da indicação do uso de aparelhos auditivos, não se esqueça de que você pode procurar a loja Audium mais perto de você!
Agora que você entende um pouco mais sobre perda auditiva neurossensorial, pode ter mais atenção a prováveis sintomas e orientar familiares e amigos a respeito do problema.
Se você gostou das informações deste artigo, assine a nossa newsletter! Você receberá outros conteúdos como este diretamente em seu e-mail e continuará cuidando bem da saúde auditiva.