Assim, quando os sinais de declínio da capacidade auditiva são percebidos, é necessário procurar ajuda médica. Profissionais, como o fonoaudiólogo e o otorrinolaringologista, podem ajudar (e muito) pessoas que apresentam algum tipo de deficiência auditiva.

Às vezes, apenas um dos ouvidos é afetado, levando à deficiência auditiva unilateral. Nessa situação, o tratamento é tão importante quanto nos casos em que há perda nos dois ouvidos. Continue a leitura e entenda melhor o que é a condição, como ela afeta a vida das pessoas e quais são seus sintomas e suas causas.

O que é a deficiência auditiva unilateral?

Como o próprio nome sugere e como já foi citado acima, a deficiência auditiva unilateral é aquela que acomete apenas um dos ouvidos — enquanto o outro pode não apresentar quaisquer indícios de problemas auditivos. Quando a condição ocorre, pode haver desde uma pequena redução na capacidade auditiva até surdez profunda.

 

Como essa deficiência afeta a vida dos indivíduos?

Talvez não pareça, mas a deficiência auditiva unilateral afeta muito a vida dos indivíduos. É extremamente difícil, por exemplo, perceber de onde vêm os sons, o que pode se tornar um grande problema nas mais simples situações do dia a dia — como quando alguém chama o nome da pessoa e ela não consegue identificar de que direção vem o chamado.

Sintomas

A dificuldade para identificar de onde vem o som, como já foi colocado, é um dos sintomas observados em relação à deficiência auditiva unilateral. No entanto, também pode haver dificuldade para compreender o que o outro fala, caso haja ruídos ou conversas paralelas no ambiente em que a pessoa se encontra.

Além disso, o indivíduo pode apresentar desequilíbrio corporal, uma vez que a audição está diretamente relacionada ao equilíbrio. Assim, quando há alterações nesse sentido, ele pode vir a sentir tontura.

Causas

São várias as causas da deficiência auditiva unilateral. Algumas, inclusive, são as mesmas que levam à surdez bilateral — aquela que acomete os dois ouvidos —, como a exposição a ruídos excessivos.

Certas doenças podem desencadear o problema também. O neuroma acústico — tumor benigno que vai do ouvido interno ao cérebro — pode vir a crescer, pressionando o órgão e interferindo nas funções vitais. Essa pressão pode levar à perda de audição.

A síndrome de Ménière, caracterizada pelo aumento do líquido no ouvido interno, é outro fator a ser considerado. As infecções e mutações genéticas durante a gravidez — surdez congênita — também podem ser responsáveis pela condição. Além disso, ferimentos causados por armas e traumatismos resultantes de acidentes graves e pancadas fortes devem ser levados em consideração.

Existe tratamento para a deficiência auditiva unilateral — como a intervenção cirúrgica, o implante coclear e os aparelhos auditivos —, e a escolha do mais adequado vai se dar em função do grau da perda auditiva. O importante é que o problema seja identificado o mais rapidamente possível para que o resultado do tratamento seja satisfatório.

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