Quais são os principais tipos de perda auditiva infantil?

A perda auditiva neurossensorial é a mais comum entre crianças. Ela geralmente começa na orelha interna, também chamada de cóclea. As células dessa parte do corpo se rompem e param de enviar estímulos ao cérebro. Esse tipo de perda auditiva infantil se manifesta tanto no nascimento quanto em uma faixa etária mais avançada.

A perda auditiva condutiva, por sua vez, é proveniente de lesões ou mau funcionamento. Por causa dela, os sons não são enviados ao ouvido interno. Caso seja diagnosticada como disfunção temporária, a cirurgia e medicação são suficientes.

O último tipo de perda auditiva infantil é a deficiência auditiva mista. Ela representa uma alteração nas medidas de condução aérea e óssea da região. Pode ser mais ou menos severa, de acordo com a estrutura anatômica da orelha.

Quais são suas causas?

A perda auditiva infantil possui diversas causas. A hereditariedade e a meningite durante a infância são diagnósticos comuns quando a criança está um pouco maior. Porém, durante a gestação, é a mãe quem deve cuidar de sua saúde para que o problema não afete o bebê.

Mães que passaram por uma gravidez de alto risco são as que devem prestar mais atenção na audição de seus filhos. Se houve ingestão excessiva de medicamentos, doenças infecciosas e consumo de drogas e bebidas alcoólicas, a observação também é essencial.

Como é possível identificá-las?

Logo ao nascer, é fundamental que o bebê passe pelo famoso teste da orelhinha. O exame não causa nenhuma dor e é realizado durante o sono, quando o fonoaudiólogo posiciona um aparelho de Emissões Otoacústicas Evocadas na orelha da criança.

Ele emite alguns estímulos sonoros e mede o retorno da estrutura auditiva interna. Se identificadas alterações, o médico realiza o devido encaminhamento para exames complementares.

Com o passar do tempo, a enfermidade se manifesta de diferentes formas em cada criança e podem ser percebidas em várias intensidades. O primeiro sinal que pode indicar a perda auditiva infantil é o atraso de desenvolvimento da fala.Caso a criança não consiga compreender o que é falado, é também motivo de preocupação.

Se não houver reações a excesso de ruídos, ou se ela consegue dormir mesmo diante do incômodo, a perda pode estar em um nível já avançado. O mesmo vale para o caso de o pequeno não conseguir identificar de onde vem um som. É importante considerar também o histórico médico da criança, pois infecções constantes de ouvido podem deixar consequências mais graves.

Como tratar o problema?

Hoje, existem aparelhos auditivos desenvolvidos especialmente para bebês e crianças. Confortáveis e de simples adaptação, eles são produzidos em cores e com resistência a água. Além disso, contêm travas de segurança para que a criança participe das atividades e continue brincando e estudando sem qualquer transtorno.

Outra opção de tratamento é o implante coclear, no caso de detecção de perdas profundas sem benefício com aparelhos auditivos convencionais. Nele, um dispositivo eletrônico é inserido na orelha por meio de procedimento cirúrgico. Após o período de cicatrização e recuperação da criança, ele é ativado para funcionamento.

É importante ressaltar que o auxílio e acompanhamento de profissionais especializados são muito benéficos. Com a orientação adequada, a criança aprende a se comunicar e a conviver com a perda auditiva infantil.

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