Como a instabilidade da saúde mental prejudica a qualidade de vida do idoso?

A perda da audição leva à desmotivação do idoso, impedindo que ele realize atividades rotineiras. A insegurança passa estar presente sempre, resultando em uma saúde mental instável.

Essas inconstâncias somatizam à baixa autoestima do idoso e são capazes de influenciar diretamente no seu humor. É comum que a família descreva a pessoa como impaciente, distraída e pouco ativa. Por isso, é importante que os familiares mais próximos estejam presentes na detecção da perda auditiva e no tratamento desse idoso.

Quais são os sintomas emocionais e físicos da perda auditiva?

Essas variações de humor refletem na relação social dos idosos com perda auditiva. Por se tornarem introvertidos e inseguros, eles acabam se afastando de parentes e amigos.

O isolamento social pode ainda levar e/ou aumentar a depressão, além de representar mais uma atividade frustrada para essas pessoas. Somado ao quadro das sintomatologias emocionais, a diminuição da atividade cerebral pode também representar um risco para esse idoso. A dificuldade de entendimento, na fala, no equilíbrio e a falta de atenção podem começar a ser um problema de saúde física.

Como os aparelhos auditivos ajudam a melhorar a situação?

O estudo sueco citado anteriormente foi importante para mostrar a importância de reconhecer tais alterações nos idosos causadas pela perda da audição, permitindo que elas sejam tratadas.

O tratamento inclui o uso de aparelhos auditivos, a fim de recuperar a qualidade de vida dessas pessoas. O uso de próteses auditivas é capaz de tirar o idoso do isolamento que a surdez causa, permitindo que a saúde mental volte a ser estável.

Qual é a importância do acompanhamento profissional?

Os aparelhos de amplificação sonora são individuais, programáveis e personalizados para se adequarem a cada pessoa.

Além de iniciar o uso de uma prótese auditiva, o idoso deve procurar ajuda terapêutica, como em programas de reabilitação. A presença de um fonoaudiólogo é essencial para ajudar na adaptação do idoso e também nas orientações ao usuário do aparelho e seus familiares.

Como o apoio familiar está associado à qualidade de vida?

As principais melhorias de qualidade de vida de idosos com perda de audição são vistas naqueles que usam o aparelho auditivo. O acompanhamento médico com fonoaudiólogo e psicólogos/psiquiatras é de igual importância. No entanto, não podemos esquecer de associar esse tratamento ao convívio familiar.

A família deve estar ciente das orientações médicas e colaborar para o convívio mais harmonioso do idoso. Ter paciência com as repetições, ser compreensivo, colaborativo e estimular o convívio social do usuário do dispositivo auditivo faz com que a qualidade de vida da pessoa seja ainda melhor. Afinal, a detecção precoce da perda de audição em idosos pode evitar muitos problemas mentais e físicos.

A perda auditiva muda a personalidade e causa alterações de humor ligadas a essa condição. Essas alterações são frequentemente observadas em idosos e podem representar riscos ainda maiores. Apesar de o tratamento com aparelhos auditivos e o acompanhamento médico serem cruciais para minimizar os efeitos da deficiência auditiva, a qualidade de vida desses idosos deve ser preservada com a ajuda de parentes e amigos.

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