Como é a caracterização dessa ocorrência?

Os decibéis indicam quão alto é um ruído, além de apontar o potencial de dano. No entanto, não são os únicos elementos que definem o cenário. A poluição sonora também é avaliada de acordo com outros fatores. Na sequência, veja quais são os aspectos de classificação e entenda melhor a situação.

Qualidade do som

Dependendo do nível, o som é classificado de alguns modos. O muito baixo é aquele quase imperceptível e seguido por opções como baixo e moderado. O alto e muito alto indicam algum nível de incômodo e fadiga. Já o volume ensurdecedor é a qualidade mais alta e pode ser, até mesmo, dolorosa.

Tipo de ruído

Na poluição sonora, também é possível associar a qualidade do som ao tipo de ruído. A queda de folhas é considerada baixa. Já a conversação normal fica em um nível moderado. A versão ensurdecedora está ligada a motores de grande potência, como os de aviões.

Decibéis

Como visto, o volume é medido por meio dos decibéis. Quanto maior ele for, maiores serão os danos causados. A exposição a um ruído que seja muito alto e de forma prolongada gera perdas severas, por exemplo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível indicado é de 50 dB, no máximo. Acima disso, é possível já sofrer com perdas. Como certos equipamentos de construção podem gerar até 100 dB, é preciso ficar atento ao limite para evitar problemas futuros.

Quais são os impactos da poluição sonora?

A exposição a níveis maiores de decibéis causa, naturalmente, prejuízos para a audição. A poluição sonora tem potencial para gerar perda auditiva progressiva e mesmo criar condições incapacitantes.

O que pouca gente sabe é que ela leva a outros impactos no corpo. A seguir, veja quais são os principais.

Aumento do nível de estresse

Com o nível excessivo de ruídos, o corpo permanece em estado de alerta e não consegue relaxar. É algo que diminui a capacidade de se concentrar e prejudica, por exemplo, a produtividade no trabalho.

O corpo também começa a reagir e eleva o nível de cortisona. Isso faz com que o organismo fique em constante estresse, o que pode desencadear ansiedade e até alterações no apetite e no metabolismo. Na prática, amplia os riscos da obesidade.

Propensão a depressão

Como mexe com a química e com o funcionamento do cérebro, a exposição a elevados decibéis causa quadros psicológicos. De acordo com pesquisadores da Universidade Johannes Gutenberg de Mainz, é algo que aumenta em até 200% o risco de problemas como depressão e ansiedade.

Elevação do cansaço

Segundo uma pesquisa do Instituto Nacional da Vida no Trabalho, na Suécia, profissionais expostos a grandes ruídos no espaço laboral sentem mais dor de cabeça e fadiga. Isso prejudica o rendimento e o bem-estar.

Também é difícil pegar no sono em ambientes ruidosos, além de ele não ser tão reparador. Assim, há sensação de cansaço.

Aumento do risco cardíaco

O sistema cardiovascular é outra área que sofre com a poluição sonora. A exposição crônica pode levar a inflamações nas artérias, o que aumenta os riscos de um derrame ou infarto. O estresse elevado, a falta de sono e a obesidade também são fatores secundários capazes de ampliar o risco nesse sentido.

A poluição sonora é um quadro capaz de causar sérias consequências, então é importante respeitar o limite de decibéis. Com os devidos cuidados, a vida na cidade ou no trabalho fica mais fácil e a saúde, protegida.

Você sofre com esse problema? Comente e compartilhe as suas experiências sobre o tema!

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