Quer saber por que isso acontece? Continue a leitura e entenda a conexão entre esses dois problemas. Confira!

Como se caracteriza a perda auditiva?

Seu pai pede para você repetir o que disse com frequência? Ele tem dificuldades para entender conversas em ambientes com ruído, como restaurantes e bares? Ele ouve a televisão em um volume mais alto do que o normal? Você percebeu que ele tem se isolado e evita eventos sociais?

Todas essas situações podem indicar que há algum problema na audição. A perda auditiva é caracterizada pela redução da capacidade de ouvir os sons. Existem dois tipos: a condutiva e a neurossensorial.

A perda auditiva condutiva acontece por causa de alguma barreira que impede a passagem de som para o ouvido interno. As causas podem ser excesso de cera, infecções ou ferimentos no tímpano. Geralmente, esses problemas são tratados com mais facilidade!

Já a surdez neurossensorial atinge o nervo auditivo e impede que o som seja transmitido para o cérebro. A diabetes é fator de risco nessa categoria, porém as causas do distúrbio podem incluir também pressão alta, doenças genéticas, tumores, exposição constante a sons muito altos e até mesmo o envelhecimento.

Além disso, os níveis da perda auditiva tendem a variar de acordo com a intensidade: leve, moderada, severa ou profunda.

Qual é a ligação entre diabetes e perda auditiva?

A diabetes consiste em uma doença crônica que causa acúmulo de açúcar no sangue. Isso acontece porque o organismo diminui a produção ou resiste à ação da insulina — hormônio responsável por metabolizar a glicose.

O excesso de açúcar pode causar danos ou bloquear os vasos sanguíneos. Assim, tende a provocar complicações nos órgãos que são irrigados por eles, inclusive o ouvido. Como o fornecimento de sangue para a região fica comprometido, a pressão sobre a orelha interna cresce. Por isso, a diabetes pode contribuir para a perda auditiva.

Um estudo feito pelo Departamento de Otorrinolaringologia Cabeça e Pescoço do Hospital Herny Ford, em Detroit, nos Estados Unidos, mostrou que as mulheres diagnosticadas com diabetes são mais propensas a perda auditiva à medida que envelhecem.

De acordo com a pesquisa, as mulheres com idades entre 60 e 75 anos, que não faziam o controle do nível de açúcar no sangue, apresentaram problemas auditivos. Por outro lado, a saúde dos ouvidos das senhoras que controlavam a glicose sanguínea era semelhante à de mulheres não diabéticas.

O que fazer para evitar complicações?

Controlar a diabetes e fazer exames auditivos regularmente. Dessa forma, é possível levar uma vida saudável e monitorar os eventuais danos que a doença possa causar no trato auditivo.

Para administrar a diabetes, é essencial fazer uma dieta adequada e inserir exercícios físicos na rotina. Cortar o açúcar da alimentação figura como um passo básico. No entanto, os carboidratos também oferecem riscos à saúde, pois quando ingeridos eles se transformam em glicose no sangue.

Por isso, o ideal é procurar um endocrinologista para tratar a doença. O especialista será responsável por passar as orientações adequadas sobre o tratamento e a respeito da alimentação.

Para proteger a audição, é primordial o acompanhamento de um médico otorrinolaringologista. Dependendo da gravidade dos danos causados, o aparelho auditivo pode ser a melhor solução para voltar a ouvir.

Entendeu a relação entre diabetes e perda auditiva? A doença metabólica está entre os fatores de risco que podem levar a surdez. Mas, se seu pai sofre com a patologia, não precisa se preocupar. Para evitar que a diabetes provoque complicações no ouvido, basta controlar o nível de glicose no sangue e se consultar com um otorrinolaringologista regularmente!

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