A seguir, vamos apresentar alguns dos tipos de aparelhos auditivos disponíveis no mercado, apontando as suas vantagens e desvantagens. Confira!

1. Intra-aural

É o dispositivo que se encaixa dentro do canal auditivo. É feito sob medida para o usuário e indicado para pessoas com perdas auditivas que variam entre o grau leve e o severo.

Existem diferentes tipos de aparelhos auditivos intra-aurais, como mostramos a seguir.

Completamente no Canal – CIC

É o menor modelo desse grupo e, geralmente, constituído por uma peça única que se aloja inteiramente dentro do canal auditivo. Tem um design que permite o encaixe perfeito no ouvido, tornando-o extremamente discreto ou praticamente invisível.

Recomendado para perdas auditivas leves a severas, é facilmente utilizado com o telefone e possui funções de programação e controle remoto. Entretanto, requer maior frequência de troca da pilha e mais cuidado com a limpeza da cera que se acumula na sua superfície, a fim de se evitar a redução no funcionamento.

Mini-canal – MC

Apesar de possuir um design para a inserção no interior do canal do ouvido, se estende levemente para a região externa. É pequeno e muito discreto. Utiliza pilhas com menor tempo de vida útil, sendo recomendado para perdas auditivas levemente severas.

Intra-canal –  ITC (In the Canal)

É discreto, mas levemente maior que o modelo anterior. Possui controle de volume e é indicado para perdas auditivas de grau leve a moderadamente severo.

Lyric

O único que pode ser usado 24 horas por dia, possui bateria com autonomia de uso para que o cliente não precise trocar as pilhas frequentemente, dando muita liberdade ao usuário. 100% discreto e muito confortável. No entanto, só pode ser inserido pelo profissional certificado que o coloca diretamente no canal auditivo.

Esse modelo é diferencial no mercado e você encontra na Audium Brasil. Confira informações detalhadas no site.

2. Retroauricular

É dividido em duas partes. A maior delas fica encaixada atrás da orelha, sendo constituída pelo microfone que faz a captação do som e pelos botões de controle. O restante do dispositivo é formado por um pequeno tubo, que é inserido no canal auditivo, responsável por entregar o som no ouvido.Usado na parte de trás da orelha. Devido a isso, pode ser indicado para qualquer grau de perda auditiva, desde os leves aos mais severos..

RIC (Receiver in Canal)

Esse tipo de aparelho o receptor / alto falante fica dentro do canal auditivo. Fios elétricos são usados e garantem discrição. Para perdas leves a moderadamente severa.

BTE (Behind The Ear)

Todos os componentes do aparelho fica atrás da orelha. Um tubo plástico leva o som amplificado em um molde que fica dentro do canal auditivo. Para perdas auditivas moderadas a profunda.

Existem, ainda, vários outros tipos disponíveis no mercado. O indicado é conversar com um fonoaudiólogo,  que é o especialista nesse assunto, pois ele pode ajudar a descobrir qual é o modelo mais adequado para o que o paciente precisa, levando em consideração o grau de perda auditiva, o estilo de vida e as possibilidades financeiras de cada um.

O que fazer para se acostumar ao aparelho?

Escolhido o aparelho ideal, é hora de começar a usá-lo. Mas engana-se quem acredita que o usuário o colocará e, instantaneamente, sairá do consultório ouvindo tudo como antes.

As pessoas que utilizam aparelhos auditivos costumam passar por um período de adaptação, cuja durabilidade varia de acordo com as especificidades de cada um. Algumas atitudes podem ajudá-las a se acostumar com a novidade e aproveitar ao máximo os benefícios que a tecnologia proporciona, como:

Começar devagar

Talvez a novidade provoque uma dose de empolgação inicial. No entanto, é preciso ir com calma, pois o cérebro se adapta aos poucos aos novos estímulos.

Por isso, o melhor é conversar com uma só pessoa no começo, ir aumentando essa quantidade gradativamente e, então, partir para conversas em grupo ou lugares cheios. O tumulto de uma praça de alimentação de shopping, por exemplo, pode ser perturbador no início.

Ter expectativas realistas

Para lidar melhor com o processo de adaptação, é preciso compreendê-lo.

Uma sugestão é anotar todas as expectativas em relação ao uso do aparelho auditivo e levá-las ao médico. Uma conversa franca e cheia de informações com o especialista vai ajudar o paciente a visualizar melhor o processo e entender o que é possível, dentro da realidade dele.

Anotar os incômodos

As situações que perturbam o paciente provavelmente vão acontecer — e é necessário reportá-las ao fonoaudiólogo.

Para que a pessoa não se esqueça de nenhum detalhe, o recomendado é fazer um diário, com anotações informando quando e em quais circunstâncias houve desconforto (e, também, se o incômodo cessou aos poucos). Às vezes, é preciso regular o aparelho auditivo, e o especialista precisa entender o que não está indo bem.

Se doer, reclamar

Estranhar o aparelho auditivo é normal no primeiro momento, mas ele não deve causar dor. Se isso acontecer, o médico deve ser avisado, pois talvez seja necessário fazer outro molde ou alguma outra alteração no aparelho.

Ter paciência

Nem sempre todas as expectativas quanto aos aparelhos auditivos são atendidas instantaneamente. Às vezes, é preciso fazer ajustes.

Também pode acontecer da adaptação ser um pouco mais lenta do que o esperado. E tudo bem! O paciente não deve se sentir mal ou ficar achando que essa tecnologia não é para ele.

Há diferentes tipos de aparelhos, sendo que os ritmos de adaptação a eles variam. Portanto, não se pode desanimar: é preciso continuar reportando os incômodos ao fonoaudiólogo e pedindo as correções necessárias. Assim, a vida do paciente ficará mais simples pouco a pouco.

Sempre usar o aparelho

A melhor maneira de se adaptar a uma novidade é entregando-se a ela. Então, é recomendado não deixar o aparelho auditivo de lado. O usuário precisa dele e, em contrapartida, tal dispositivo pode melhorar bastante sua rotina.

Existem diversos tipos de aparelhos auditivos. A escolha do modelo ideal envolve questões médicas, mas também o estilo de vida daquele que o receberá. Outro ponto a se considerar é a adaptação, que pode ser mais rápida se o paciente adotar atitudes saudáveis.

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